São Paulo, quarta-feira, 3 de maio de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Zé do Caixão ganha versão em HQ de 'À Meia-Noite Levarei Sua Alma'

LUÍS EBLAK
DA FOLHA NORDESTE

O cartunista de Jaboticabal Laudo Ferreira Júnior, 30, está lançando nos EUA uma revista de história em quadrinhos com o personagem Zé do Caixão, um agente funerário que procura obsessivamente a mulher perfeita.
A HQ chama-se ``À Meia Noite Levarei sua Alma" e é adaptada do filme homônimo, do ator e diretor José Mojica Marins, que representa o próprio Zé do Caixão.
A HQ conta também com páginas adicionais que falam sobre a história do Zé do Caixão.
O cartunista já trabalha com uma segunda HQ, ``Esta Noite Encarnarei seu Cadáver", adaptando outro filme de Mojica.
Até o final do ano, Ferreira Júnior vai lançar a HQ que fecha a trilogia sobre Zé do Caixão.
Em ``À Meia-Noite...", Zé do Caixão é um agente funerário que acredita no poder da mente.
Ele quer gerar um filho perfeito que vai mudar o destino do mundo. Para isso, ele tem que encontrar também a mulher ideal, que é a noiva de seu melhor amigo.
Inescrupulosamente, Zé do Caixão mata seu amigo, captura a mulher e a estupra. A mulher lhe joga, então, uma praga: quando morrer, sua alma vai ser carregada para o inferno.
Ferreira Júnior começou a trabalhar com Mojica Marins há dois anos. O cartunista disse que passou a se interessar por Mojica desde sua infância, quando via as história de Zé do Caixão.
A capa americana de ``À Meia-Noite..." apresenta o Zé do Caixão em uma mesa cortando pedaços de seios de mulher. O cartunista diz que é uma homenagem sádica à suposta paixão americana pelos seios.

Onde encomendar:
Devir Livraria (r. Maracaí, 185, tel. 011/242-8200)

Texto Anterior: Começa hoje no MIS mostra sobre o cinema latino-americano
Próximo Texto: Grupo japonês traz kakubi surreal a SP
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.