São Paulo, domingo, 7 de maio de 1995 |
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Petrobrás prevê falta de gás em SP
MÔNICA IZAGUIRRE
A previsão consta em documento entregue ontem pela Petrobrás ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), durante audiência de conciliação entre empresa e trabalharores. Não houve acordo e a greve vai a julgamento na terça-feira pelo tribunal, podendo ser considerada abusiva. No final da audiência, o presidente do TST, ministro José Ajuricaba da Costa e Silva, recebeu um telefonema do ministro do Trabalho, Paulo Paiva. Segundo Ajuricaba, o governo tentará obter um acordo antes do julgamento do dissídio. O balanço entregue pela Petrobrás afirma que "é possível" faltar GLP (gás de cozinha) a partir de amanhã também nos Estados das regiões Sul e Centro-Oeste. O combustível de aviação poderá faltar também em Brasília. Há risco ainda de desabastecimento de óleo diesel -inclusive em São Paulo- mas a Petrobrás não informou a partir de quando. Os estoques dos demais derivados de petróleo, como gasolina, não são considerados "críticos". Estoque de gás de cozinha até existe. Navios com gás importado já chegaram ao Brasil, informa a Petrobrás. O problema, explica a empresa, é que com a greve não há como fazer que o GLP seja distribuído em quantidades suficientes. Ontem à noite, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) se reuniria para avaliar a situação, mas sem acordo, a orientação seria a continuidade de greve, disse o dirigente Humberto Campos. Os petroleiros querem o cumprimento de um acordo assinado em 25 de novembro, no qual a empresa se comprometia a fazer ajustes no plano de cargos e salários. Texto Anterior: O segundo azar do PC Próximo Texto: Major vê afinidade com a política de FHC Índice |
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