São Paulo, quinta-feira, 18 de maio de 1995
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Dunga lidera com broncas

MARCELO DAMATO
DO ENVIADO A TEL AVIV

O volante e capitão da seleção brasileira, Dunga, assumiu de vez o papel de extensão do técnico Zagallo dentro de campo.
No amistoso de ontem, deu mais broncas do que de costume nos seus companheiros para corrigir a colocação do time, principalmente quando era atacado.
Algumas dessas broncas foram percebidas da arquibancada. ``Tinha que acertar o time", afirmou o jogador.
Antes da partida, Dunga entregou o prêmio de melhor jogador israelense a Revivo, o principal atacante que atua no país e titular da seleção.
(MD)

Folha - No início do jogo, você deu broncas no meia Juninho. Por quê?
Dunga - Queria que ele marcasse mais pela direita porque Israel estava atacando com três e estávamos tendo problemas por ali. O Cafu (lateral-direito) estava ficando perdido.
Folha - Você chamou a atenção de mais alguém?
Dunga - Sim. Do ataque, especialmente. O time estava muito "longo". Deixava muitos espaços para os israelenses atacarem. Falei com o Rivaldo e o Cafu.
Folha - E as orientações deram certo?
Dunga - Sim. Quando fechamos o lado esquerdo deles, e o Rivaldo passou a avançar mais pela esquerda, fizemos dois gols e poderíamos ter chegado a mais.
Folha - Como foi o time neste jogo?
Dunga - Diante das condições, bem. Estava um pouco desentrosado no começo e caiu um pouco no final. Cansaço, sei lá.
Folha - O que houve entre você e Banin (meia israelense) no final do jogo?
Dunga - Ele estava nervoso. Deu-me um tapa na cara, mas não sei o motivo.

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