São Paulo, quinta-feira, 18 de maio de 1995 |
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Mágico paga para embarcar seus 'truques'
ISABELLE SOMMA
Issao foi a um congresso de ilusionistas na Holanda, em 1988, e levou quase 90 quilos de bagagem, entre malas e um baú ``enorme" com todo o seu material para fazer as apresentações. ``Na época paguei US$ 600 para a companhia aérea por excesso de peso", lamenta. Antes de voltar para o Brasil, Issao fez sua bagagem ``desaparecer". O truque foi deixar na Europa o baú com todo o equipamento para não pagar de novo a multa pelo peso extra. ``Era mais barato mandar fazer um equipamento novo no Brasil do que trazer tudo de volta", disse. Ele distribuiu o material entre os mágicos do congresso. O surfista e pára-quedista Alex Vongerichten, 33, também já gastou tempo e principalmente dinheiro para despachar suas pranchas de surfe. Vongerichten já chegou a levar sete delas de uma só vez para o Havaí. ``E paguei em torno de US$ 170". Mas nem sempre o transporte é cobrado.``Algumas companhias liberam quando o avião está vazio", afirma. Ele pratica pára-quedismo há um ano e meio e tem bem menos trabalho para transportar a mochila do pára-quedas. O equipamento pesa de dois a três quilos e pode ser levado como bagagem de mão. Nessas ocasiões, viajar em grupo é mais vantajoso. A bagagem pode ser distribuída entre os que estão com poucas malas. João Jorge, 38, diretor de cultura do Olodum, afirma que, depois das primeiras viagens internacionais, o grupo ``aprendeu a viajar". O peso dos nove instrumentos levados para o exterior é dividido entre os integrantes -de 20 a 23 pessoas. O grupo baiano, que já tocou com o cantor Paul Simon, em Nova York, é orientado a levar pouca bagagem para evitar complicações. A orientação é para levar apenas o essencial. Texto Anterior: BAGAGEM PERMITIDA POR CADA COMPANHIA AÉREA Próximo Texto: Serviços são alternativa mais em conta Índice |
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