São Paulo, sábado, 27 de maio de 1995 |
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Sharon faz Barbie pistoleira
ALMIR LABAKI
É uma revisita ao faroeste nada convincente. Sharon Stone interpreta uma misteriosa mulher que chega a uma cidadela controlada despoticamente por Gene Hackman. O vilão livra-se dos inimigos organizando regularmente torneios de duelos. Quem sobrevive, ganha. O garotão Leonardo DiCaprio, o assassino-tornado-padre Russell Crowe, Stone e Hackman serão os grandes competidores. Uma teia de historinhas freudianas liga seus passados. Sam Raimi faz o que pode para salvar o fraco argumento. ``Rápida e Mortal" é desses faroestes coreografados, cheios de câmera lenta, closes em balas e ângulos exóticos. Ninguém faz milagre. Nem Sharon Stone. Ela franze o cenho o tempo todo para fazer cara de durona. Parece uma Barbie fantasiada de pistoleira. Desfila por um oeste ``clean" de parque de diversões. ``Rápida e Mortal" não segura um encerramento de Cannes. Foi selecionado por uma única razão: garantir Sharon Stone subindo as escadas do Palácio do Festival aplaudida por uma multidão. Missão cumprida. É o bastante para Cannes. Stone precisa de mais. (ALk) Texto Anterior: Novo Hugh Grant decepciona Próximo Texto: Gramado recebe atriz de `Desperado' Índice |
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