São Paulo, quarta-feira, 31 de maio de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Professores fazem manifestação na USP
DA REPORTAGEM LOCAL; DA FOLHA SUDESTE Cerca de 500 funcionários e professores das três universidades estaduais (USP, Unicamp e Unesp) fizeram ontem uma manifestação contra a proposta de aumento de 10% feita pelo Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas).Durante o ato, que durou uma hora (das 13h às 14h), os professores da USP não trabalharam. O Fórum das Seis (entidade que representa funcionários e docentes das três universidades estaduais) voltam a entregar hoje um ofício pedindo a abertura de negociação. O fórum reivindica um aumento para funcionários e docentes de 38% a 56%, dependendo do nível. A Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp) tem assembléia marcada para hoje, às 17h. Segundo o Sintusp, Sindicato dos Trabalhadores da USP, a greve, iniciada no último dia 24, ``está crescendo". A reitoria calcula que cerca de mil dos 9.000 funcionários da Cidade Universitária da USP estejam parados. A diretora do Sintusp afirmou que a paralisação de funcionários é total no prédio da antiga reitoria, na ECA (Escola de Comunicação e Artes), na prefeitura da Cidade Universitária, e nas duas creches da USP. Nair disse ainda que o movimento também vem ganhando corpo nas outras duas universidades estaduais. Na Unicamp, segundo ela, 85% dos funcionários estão parados. Nair, que recebeu relatórios das outras universidades, afirma que, dos 17 campi da Unesp, em oito os funcionários estão de braços cruzados. O reitor da USP, João Fava de Morais, está em viagem, participando de conferências na Universidade da Costa Rica, e deve voltar em dois dias. Durante o ato em conjunto de professores e funcionários realizado ontem, a vice-reitora, Myrian Krasilchik, não atendeu os manifestantes. Segundo a assessoria de imprensa da USP, quem está cuidando das negociações é o Cruesp, Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas. Em razão disso, a reitoria da USP não vai se pronunciar, nem conversar com representantes de professores ou funcionários. O STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp) entrega amanhã, juntamente com o texto de abertura de negociação uma pauta específica da Unicamp. Nela, os funcionários reivindicam a reestruturação do plano de carreiras e aumento de adicional noturno para funcionários do Hospital de Clínicas. Texto Anterior: Padeiros atuam no Rio como voluntários Próximo Texto: EUA vão receber 15% mais turistas do Brasil em 95 Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |