São Paulo, quarta-feira, 31 de maio de 1995
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Padeiros atuam no Rio como voluntários

DA SUCURSAL DO RIO

Os padeiros suíços Christian Muster e Yannick Franck Bollard vieram para o Brasil como voluntários. Apesar de não entenderem o português, eles dizem que poderão passar seus conhecimentos para a juventude pobre das favelas cariocas.
Professor da Escola de Lausanne (Suíça), especializada na formação de confeiteiros e doceiros, Muster, 29, disse que do Brasil só conhecia a costumeira imagem de ``sol, praias e mulheres lindas".
``Ainda não tivemos tempo para conhecer a realidade brasileira, mas viemos aqui para tentar ajudar esta geração", disse ele.
Seu colega -funcionário de restaurante em Genebra- conta que pretende usar as mãos para ensinar os jovens a produzir pães e doces. Bollard, 23, disse que a maior parte do tempo das aulas será gasta em observação.
Após ensinar a turma a trabalhar com as mãos, ele observará se os alunos estão repetindo com exatidão o que o viram fazer com a massa e os ingredientes.
Bollard disse que os equipamentos da padaria-oficina são ``de primeira qualidade". ``Poderemos fazer um grande trabalho com estes jovens aqui no Rio", disse ele.
A subsecretária de Desenvolvimento Social, Leda de Azevedo, disse que nos três meses de curso cerca de cem adolescentes entre 14 e 18 anos deverão se formar padeiros, doceiros e confeiteiros. (ST

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