São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995
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Inquéritos trabalhistas de 94 estão parados

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Inquéritos trabalhistas de 94 estão parados
Os inquéritos trabalhistas que apuram danos ao patrimônio público provocados pela greve dos petroleiros de setembro de 94 estão parados. Só um dos 12 grevistas demitidos na época teve a primeira audiência marcada.
Na assembléia da Refinaria Gabriel Passos (MG) houve confusão. A Petrobrás demitiu sete funcionários e pediu processo na Justiça acusando os trabalhadores de invasão e danos ao patrimônio público.
A Justiça do Trabalho marcou para o próximo dia 9 a primeira audiência para ouvir as testemunhas dos grevistas e da Petrobrás.
A advogada do Sindipetro-MG, Régia Zafalon, disse que o processo pode demorar até dois anos para ser encerrado. As partes podem recorrer ainda ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e ao TST (Tribunal Superior do Trabalho).
A Petrobrás também demitiu cinco funcionários na Bahia com a mesma alegação. A empresa abriu processo judicial contra os grevistas e a primeira audiência está marcada para agosto.
Em Minas, os demitidos estão sendo sustentados pelo Sindipetro e na Bahia os petroleiros filiado ao sindicato estão emprestando 0,5% do salário.
No caso da reintegração, os demitidos receberão seus salários retroativos à data da abertura do processo e devolverão o empréstimo.

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