São Paulo, sábado, 10 de junho de 1995 |
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PNBE quer barrar licitação para controle de poluição
CLAUDIO AUGUSTO
Segundo Betty Abramowicz, coordenadora do PNBE, o edital da concorrência ``direciona a licitação e cria um monopólio". A concorrência vai definir que empresa ou consórcio implementará o programa na cidade. A partir de 96, os veículos com placas de São Paulo vão passar por uma vistoria anual que checa o nível de emissão de poluentes. Só poderão circular na cidade os carros que estiverem emitindo dentro dos padrões da legislação. ``Achamos que São Paulo precisa do programa", disse Betty. ``Mas alguns itens do edital ferem a lei das licitações." O PNBE não concorda com o item que exige da empresa a posse de 50 mil metros quadrados de terrenos distribuídos conforme a densidade populacional na cidade. ``Poucas empresas atenderão a este requisito", afirmou Betty. Ela criticou ainda o item que favorece as empresas com experiência anterior na vistoria de 1 milhão de veículos e a exigência de US$ 30 milhões de capital. O secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Werner Zulauf, disse que o estoque de terrenos é necessário para que os postos de vistoria sejam instalados em toda a cidade. Ele afirmou que, ``já no primeiro ano do programa", serão vistoriados 1,7 milhão de veículos. ``Por isso, a exigência de experiência técnica nesta escala." ``O capital é necessário para garantir os investimentos", disse. Guincho A ``Operação Guincho" da Companhia de Engenharia de Tráfego encerrou a sua primeira semana com 33 carros recolhidos. O objetivo da operação é remover os carros estacionados em locais proibidos. Texto Anterior: Polícia pede sequestro de bens do bicheiro Noal Próximo Texto: Telesp muda prefixo e DDD de 12 cidades Índice |
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