São Paulo, sábado, 10 de junho de 1995
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Acusações não preocupam

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Roberto Requião não quis comentar o processo contra ele: ``Deve ser uma besteira tão grande. Nem sei o que é".
Lauro Campos e Carlos Bezerra são acusados de fixar placas de propaganda eleitoral em local público -o que é proibido pela legislação eleitoral-, durante a campanha.
No processo, os dois negam ter colocado painéis em locais proibidos.
Epitácio Cafeteira é acusado de difamar dois jornalistas por tê-los chamado de ``chantagistas" durante a campanha.
Eles o procuraram para fazer uma reportagem sobre o seu patrimônio.
Cafeteira diz que a queixa-crime movida contra ele pelos jornalistas ``tem a feição de puro escárnio". O senador alega que a reportagem era ``mentirosa", com objetivo político.
Júlio Campos é acusado pelo ex-deputado estadual Luiz Soares, do PSDB, de calúnia, injúria e difamação, por acusações feitas durante a campanha.
Nos autos, não consta defesa de Campos, mas o procurador-geral da República (licenciado), Aristides Junqueira, não encontrou nenhuma prova de crime contra a honra e opinou pela rejeição da queixa-crime.
Os senadores Onofre Quinan e Ronaldo Cunha Lima não foram encontrados pela Folha para comentar os ofício do STF.

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