São Paulo, sábado, 10 de junho de 1995
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Exposição ressuscita bairro do Bom Retiro

DA REPORTAGEM LOCAL

Reduto de imigrantes judeus no começo do século, os restaurantes de cozinha judaica são boas alternativas para lanches rápidos e refeições para os visitantes da mostra do escultor Auguste Rodin (1840-1917) em cartaz na Pinacoteca do Estado (centro).
Sábado é o dia de Tsholent, um tipo de feijoada judaica feita com feijão branco batatas e carne de boi, no Cecília. O restaurante tem mais de 30 anos e ainda é comandado por Cecília e seus filhos.
O buffet de frios da casa com 40 especialidades de tortas e saladas também é uma boa opção para o almoço. Nos finais de semana, o buffet custa R$ 10,00. Durante a semana o preço cai para R$ 8,00.
Por ficar em uma das casas antigas e baixas da região, o restaurante de Francisco Spighel, 46, foi apelidado há 30 anos de Buraco da Sara pelos clientes.
Desde a morte de sua mãe Sara, em 1989, Francisco toma conta da cozinha que inclui o Mish-Mash (patê de fígado de galinha com ovo e cebola amassada) no cardápio a R$ 5,50.
Bons pratos da cozinha romeno-judaica são as especialidades do Shoshi Deli Shop, um restaurante com jeito e barulho de lanchonete. Vale provar a compota de marmelo ou de maçã, ameixa preta e damasco (a R$ 3,00) na sobremesa, depois de saborear a berinjela fatiada, que, segundo Shoshana, proprietária da casa, atrai até imigrantes italianos.
O bairro também é endereço de um dos melhores restaurantes gregos da cidade, o Acrópoles.
Por menos de R$ 15, o cliente pode escolher uma das especialidades da casa que inclui lulas recheadas, batatas assadas, grande variedades de peixes e patês de iogurte com pepino.

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