São Paulo, sábado, 10 de junho de 1995
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Argentina faz críticas a medidas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA; DA REPORTAGEM LOCAL

Uma delegação do governo argentino protestou contra a intenção do governo brasileiro de adotar um regime de cotas de importação de automóveis. A reunião foi realizada anteontem à noite, no Ministério das Relações Exteriores.
A missão argertina, formada pelo vice-ministro da Economia, Carlos Sanchez, e pelo secretário de Relações Internacionais da chancelaria, Jorge Campbel, pediu que se abram negociações entre os dois governos antes da decisão sobre a nova política do Brasil.
A Folha apurou que o governo argentino se sentiu traído quando soube pelos jornais que o Brasil pretendia estabelecer cotas. A ministra Dorothéa Werneck (Indústria) se encontrava na Argentina quando a notícia vazou.
Modelo
O argentino Sassom Athie, que foi eleito ontem presidente da Feliva (Federação Latino-Americana das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), explicou que as importações das marcas sem fábrica na Argentina estão limitadas a 10% da estimativa de produção para o ano.
Em 95 foi estabelecida uma cota de 45 mil veículos para o setor. Para determinar as cotas de cada uma das marcas o governo organiza três leilões por ano: em maio, agosto e outubro.
Porto
Os importadores aumentaram, na última semana, os pedidos de liberação de automóveis retidos no porto de Vitória (ES). A informação é do inspetor de alfândega, João Carlos Santacruz. Segundo ele, nos últimos dias foram feitos 17 mil pedidos.

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