São Paulo, quinta-feira, 15 de junho de 1995 |
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Guarda Civil restringe o patrulhamento
DA REPORTAGEM LOCAL O comandante da GCM (Guarda Civil Metropolitana), coronel Luis Gonzaga de Oliveira, determinou ontem que os guardas-civis não podem mais checar carros suspeitos de serem roubados e abordar suspeitos nas ruas.Oliveira também decidiu dar prioridade para o patrulhamento de propriedades municipais em vez de os guardas fazerem rondas pelas ruas. As decisões foram tomadas após confrontos ocorridos entre a PM e a GCM. Em maio, dois PMs foram mortos, em um suposto tiroteio, por guardas na zona leste. Anteontem, um sargento da Polícia Militar foi perseguido por guardas-civis que desconfiavam que ele estivesse em um táxi roubado. ``A norma interna do comandante reitera que o dever dos guardas é fazer o que está de acordo com a Constituição, ou seja, a proteção do patrimônio municipal", afirmou Eduardo Anastasi, assessor do coronel Oliveira. Os guardas-civis costumavam se comunicar com a central de rádio da GCM, que telefonava para o Centro de Operações da Polícia Civil a fim de saber se um carro era ou não roubado. Essa comunicação está proibida. Os guardas municipais também não poderão revistar suspeitos em ruas e bares, como, segundo o comando da GCM, alguns de seus 3.200 homens estavam fazendo. Indenização A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar anunciou que vai entrar com um pedido de indenização contra a Prefeitura de São Paulo em favor das famílias dos policiais Hebert Nunes Godoi, 26, e Elias Bezerra da Costa, 36. Os dois teriam sido mortos por um guarda-civil, que os teria confundido com ladrões. ``Quando um PM erra, o cidadão processa o Estado. Quando ele é vítima de um erro, sua família tem esse direito", disse Wilson de Oliveira Moraes, 41, presidente da associação. Texto Anterior: Médico afirma que está tendo prejuízos por causa do Correio Próximo Texto: Presos se rebelam por 5h em Cadeião Índice |
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