São Paulo, quinta-feira, 15 de junho de 1995 |
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McLaren quer o projetista da Ferrari para temporada-96
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Esta é uma das exigências que a Philip Morris, fabricante dos cigarros Marlboro e principal patrocinadora da equipe, estaria fazendo para manter seu apoio ao time de Ron Dennis. Na verdade, a empresa parece preocupada com o destino da associação McLaren/Mercedes, que, de grande promessa, se mostra um grande fiasco até agora. O projeto do carro deste ano, apresentado como inovador na pré-temporada, vem sendo constantemente criticado pelos pilotos da equipe -o que acabou motivando a saída de Nigel Mansell. Atrelar a vinda de Barnard à manutenção do patrocínio seria uma forma de elevar o padrão técnico do time, tido como decadente na F-1 depois da saída dos engenheiros japoneses da Honda (em 1992) e de pilotos do porte de Ayrton Senna (em 1993). Barnard, aliás, já cumpre papel parecido na Ferrari, que há alguns anos montou um supertime de técnicos para poder voltar a ser competitiva na categoria -trabalho que vem dando seus primeiros frutos desde a temporada passada. Apesar de ser patrocinadora também da escuderia italiana (paga os salários de seus pilotos), a Marlboro tem a McLaren como seu time ``oficial". E ele está, a cada GP, mais longe do pódio. Para piorar, a concorrência se tornou frequente no posto do vencedor. Caso da marca japonesa Mild Seven (patrocinadora da Benetton) e da Rothmans (da Williams). E reverter este quadro, para a Marlboro, é um trabalho para o criador, entre outras maravilhas, do bico ``tubarão". Já a equipe Simtek, que não participou do GP do Canadá por falta de recursos, pediu concordata ontem. (JHM) Texto Anterior: Rede se opõe a novas cores Próximo Texto: Brasil é o campeão do Torneio de Toulon Índice |
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