São Paulo, domingo, 18 de junho de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

exotismo na voz e nas passarelas

MARISA ADÁN

Amanhã, Geanine Marques pode abandonar os palcos. Largar a música, o teatro e a carreira de modelo e sair por aí. Sem expectativas. "Sou muito mutante, não penso no futuro. Nunca chego a me realizar naquilo que estou fazendo.
Enquanto não muda de idéia, Geanine, 22, encanta os frequentadores do Bar do Hotel (São Paulo) com suas interpretações para músicas de Cowboy Junkies, K.D. Lang e Everything But The Girl. "Tudo muito cool, como eu, diz.
Sua atividade como cantora inclui ainda o grupo Rex, onde entoa melodias suaves sobre bases eletrônicas. "Não é dance, é outra coisa. A dance, daqui a pouco, já acabou.
Nas horas vagas, ataca de modelo, para amenizar a frustração de não estar atuando. Explica-se: durante três anos, fez artes cênicas em Curitiba. Desistiu ao ser convidada, em 91, para integrar o Les Stop Betty, grupo dance de dez integrantes.
Vieram para São Paulo em 93, tocar no Columbia e Aeroanta. "Foi superbacana, mas o grupo estava mais interessado em dar pinta do que em cantar. Foram desistindo, até sobrarem só dois.
"Decidi que queria me desvincular daquela imagem, diz. Foi então que formou o Rex, que fez temporada no Cha Cha Cha em 94. Agora, prepara-se para lançar um "single independente com composição da banda inglesa Saint Etienne. Um álbum inteiro, só mesmo em 96. "Não quero fazer um disco para pista. Quero que as pessoas possam curtir em casa.
M.Ad.
FICHA Geanine Marques: Bar do Hotel, av. Nove de Julho, 216. Quinta: 23h. Couvert artístico: R$ 5.

Texto Anterior: futebol é coisa de mulher
Próximo Texto: barato legal?
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.