São Paulo, domingo, 18 de junho de 1995 |
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Motocicleta Titan 125 é a eterna campeã de vendas da marca Honda
JOTA SANTANA
Além de ser sempre a primeira moto da vida de todo motociclista, também é muito usada por pessoas especializadas no transporte de pequenos volumes. Nesses 18 anos de mercado brasileiro, passou por várias modificações, principalmente de ordem estética. A parte mecânica sofreu poucas alterações. A mais importante talvez tenha sido a universalização do posicionamento do câmbio, que nas primeiras motos vinha com todas as marchas ``para baixo". Ainda não tem partida elétrica, freio a disco e rodas de liga leve. Mas oferece uma posição confortável de pilotagem e práticas alças de segurança para o garupa. O tanque tem desenho arredondado (parecido com o da CBX 200-Strada), seguindo as tendências atuais de perfil e acabamento. Ele compõe um visual harmônico com as aletas laterais e a rabeta projetada. O motor é descarenado, o que possibilita fácil acesso para manutenção e reparos. A CG 125 sempre foi, acima de tudo, uma moto muito simples. Sua construção é típica de um produto criado para oferecer grande resistência no uso diário. O projeto simplificado destina-se a situá-la numa faixa de preço bastante acessível. É a tradição de robustez e economia que faz da CG Titan a eterna campeã de vendas da Honda. Além de ser a motocicleta mais barata do mercado, ainda oferece a vantagem de rodar cerca de 40 quilômetros por litro de gasolina. Facilidade de manutenção e extensa rede de assistência técnica espalhada pelo país fazem dela uma moto de uso versátil, capaz de encarar até pequenas viagens. Percursos de grande quilometragem não são indicados. A modesta potência do seu motor torna cansativas viagens desse tipo. Texto Anterior: Fiat investe US$ 1 bilhão para lançar dois sucessores do Tipo Próximo Texto: Carro rouba a cena desde o começo do cinema Índice |
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