São Paulo, segunda-feira, 19 de junho de 1995
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O pianista Arnaldo Cohen toca com a Royal Philarmonic

WILLIAM LI
ESPECIAL PARA A FOLHA

Royal Philarmonic se apresenta com Cohen
``Se a música é o alimento do amor, toquem-na, quero-a em abundância" (Shakespeare). A temporada musical em São Paulo está esquentando.
O mês termina com chave de ouro com a vinda da Royal Philharmonic de Londres regida por Yehudi Menuhin, que se apresenta no Municipal nos dias 29 e 30.
A Royal Philharmonic é tida como uma das melhores orquestras do mundo, e foi fundada em 1946 por Sir Thomas Beecham. Em 1966 a rainha conferiu-lhe o título de ``Royal" e a partir daí é considerada a orquestra nacional da Grã Bretanha.
O concerto do dia 29 será para convidados, mas haverá ingressos à disposição do público no foyer, anfiteatro e galeria. No dia 30 o concerto é aberto mas os ingressos são poucos devido ao grande número de assinantes.
Na primeira apresentação, a Royal tocará obras de Mendelssohn, Tchaikowsky e Mozart. No dia 30 o pianista brasileiro Arnaldo Cohen interpretará o ``Concerto para Piano e Orquestra No. 3 em dó menor op. 37" de Beethoven. ``Sempre gostei desse concerto e ele me trouxe sorte. Foi com ele que venci o Concurso Busoni e começou a minha carreira internacional", disse Arnaldo, de Londres, em entrevista à Folha.
Yehudi Menuhin é um dos músicos mais importantes deste século. Nascido em Nova York em 1916, aos sete já solava com a Orquestra Sinfônica de São Francisco e aos 12 começou a gravar discos.
Ele destacou-se pelos vários concertos que apresentou para os soldados aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Além de inúmeras condecorações, foi nobilitado pela rainha Elisabeth 2ª em 1993. Atualmente dedica-se à regência e já tem cinco livros publicados.

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