São Paulo, segunda-feira, 19 de junho de 1995 |
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Capitão telefona para a família e diz estar bem
PAULO PEIXOTO
O capitão falou com a mãe e com a mulher, Eliane, que foi para a casa da sogra no final da tarde de ontem em companhia das filhas, Natasha, 7 e Amanda, 4. A conversa durou cerca de dez minutos, segundo Eliane Alves. ``Agora eu estou muito mais calma", disse Eliane. Segundo ela, a conversa foi curta, mas serviu para tranquilizar toda a família. Alves telefonou de Novi Sad, na Sérvia, onde deveria passar a noite antes de ir a Zagreb, a capital da Croácia. O capitão disse à mulher e à mãe que tudo estava bem. ``Ele parecia estar muito tranquilo", disse Eliane. Segundo a mulher do capitão, hoje ele telefonará novamente para falar quais são seus planos. Dizendo-se ``mais ou menos tranquila", Helena custava a acreditar na libertação do filho. ``Parece que está voltando, que veio embora tranquilo e feliz", disse. Ela afirmou que ``foram momentos dolorosos" os 23 dias em que Harley Alves foi mantido como refém pelos sérvios, mas que, se a decisão do filho for de voltar para a Bósnia, vai entender. ``Isso é da vontade dele. O que ele resolver está resolvido." A mulher Eliane disse acreditar que Harley vai querer voltar à Bósnia, já que o contrato dele para trabalhar como observador militar das Nações Unidas termina apenas em setembro. ``Conheço meu marido, acho que ele volta. Não vou deixar de apoiá-lo", disse ela. FHC Em Ibiúna, interior de São Paulo, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse que a libertação de Harley Alves é "motivo de comemoração para todos nós". Texto Anterior: Brasileiro é libertado pelos sérvios da Bósnia Índice |
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