São Paulo, terça-feira, 20 de junho de 1995 |
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Maluf tem 15 dias para decidir se ensino de espanhol será obrigatório
FERNANDO ROSSETTI
O projeto, aprovado quarta-feira passada pela Câmara, é de autoria da vereadora Lidia Corrêa (PMDB), militante do MR-8 -grupo político que hoje apoia o ex-governador Orestes Quércia. A lei é polêmica em diversas pontos. A principal entidade de profissionais da área (Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo) reclama que não foi consultada a respeito. O presidente da Comissão de Educação da Câmara, Maurício Faria, 47 (PT), questiona a legalidade de os vereadores interferirem no currículo das escolas. Para o sindicato dos professores da rede (Sinpeem), ``o conteúdo dos programas e currículos tem que ser discutido de forma global", segundo o seu presidente, Claudio Fonseca, 44, do PC do B. Apesar das críticas, há um certo consenso de que é importante oferecer o espanhol. O problema é como e se isso deve ser obrigatório. A autora do projeto defende que ``a aprendizagem de espanhol auxilia a integração política e econômica da América Latina". O projeto dá 120 dias para a prefeitura regulamentar a lei. Texto Anterior: Estrada entra em colapso na volta do feriado Próximo Texto: Educadora critica visão da escola como formadora de mão de obra Índice |
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