São Paulo, terça-feira, 20 de junho de 1995 |
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Masp do centro quer ser mais 'popular'
ALESSANDRA BLANCO
A galeria deve servir como uma extensão do Masp da avenida Paulista. A área de exposições ficará no primeiro piso da galeria. O novo museu também terá mostras temporárias das obras que hoje estão guardadas por falta de espaço para exibição. O Masp tem atualmente 5.000 obras de arte. Na entrada pelo primeiro piso, através da praça do Patriarca, deverá haver um corredor com vitrines para expor obras mais raras. Toda a área de exposição será envidraçada. Assim, o público que estiver do lado de fora do museu também poderá as obras, inclusive a exibição de vídeo interativo, feita no fundo do salão. ``Nossa intenção é atrair as pessoas que passam pela rua para dentro do museu e nada melhor do que deixá-las vê-lo de fora para que tenham vontade de entrar", disse o diretor-presidente do Masp, Julio Neves. Isso deve tornar o Masp da Galeria Prestes Maia mais ``popular" do que o da avenida Paulista. O piso térreo da galeria, com entrada pelo Anhangabaú, terá à direita a mostra de novos artistas e um restaurante. À esquerda, haverá um arquivo da TV Cultura. A galeria terá também um mezanino com salas de aula. No local, serão realizados cursos sobre história da arte, ``abertos a todos interessados", segundo Neves. Toda a reforma da galeria será paga pela prefeitura e deverá custar R$ 5 milhões. O dinheiro, segundo Sanderley Fiusa, vem de arrecadações feitas durante três anos em imóveis do centro. ``Alguns prédios precisavam regularizar o uso de determinadas áreas e, em troca, pagavam taxas à prefeitura. Hoje temos R$ 6 milhões arrecadados", disse. O R$ 1 milhão restante deve ser usado na restauração do vale do Anhangabaú. A recuperação do viaduto do Chá custará mais R$ 1 milhão -50% financiados pelo Banespa. Texto Anterior: Leitor reclama de serviço de seguradora Próximo Texto: Retirada de palco é discutida Índice |
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