São Paulo, terça-feira, 20 de junho de 1995
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Saiba escolher oficina mecânica

MARCELO TADEU LIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Na hora de escolher uma oficina mecânica, opte por uma organizada, limpa, e com profissionais qualificados. Fuja das pequenas ou muito bagunçadas.
A manutenção preventiva ainda é a melhor forma de evitar futuras dores de cabeça. Quando surgir qualquer problema no carro, leve-o a um mecânico de confiança.
Fique atento aos preços cobrados pela mão-de-obra e peças de reposição. Exija declaração por escrito, especificando o serviço executado (veja quadro abaixo).
Dê preferência às oficinas especializadas (em freios, câmbio e retífica, por exemplo) ou autorizadas (de marcas ou autopeças).
Elas têm mecânicos treinados para executar serviços específicos.
``Há oficinas que não possuem peças para reposição ou que o mecânico não sabe fazer determinado trabalho. Nas especializadas, isso raramente ocorre", diz Hans Havache, professor de mecânica.
A oficina deve possuir equipamentos básicos para análises no motor, como voltímetro (mede voltagem), analisador de gases (verifica a emissão de gases pelo escapamento), vacuômetro (pressão) e tacômetro (mede a rotação do motor).
Equipamentos eletrônicos modernos, capazes de rastrear panes com maior rapidez -scan tool-, existem nas melhores oficinas.
Desconfie se o mecânico, na base do ``olhômetro", localizar rapidamente um defeito.
A manutenção da injeção eletrônica -que controla a entrada de combustível no motor- e freio ABS -antitravamento- deve ser feita em oficinas especializadas.
``Só aparelhos computadorizados conseguem detectar falhas em sistemas eletrônicos", diz Antonio Geovani, do Centro Automobilístico Ayrton Senna.
Os valores cobrados pela mão-de-obra variam em cada oficina. Nas independentes, a mão-de-obra custa a partir de R$ 25. Nas concessionárias, o preço médio é de R$ 50.

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