São Paulo, domingo, 25 de junho de 1995 |
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Agências são herança de Collor
JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO; ANDREW GREENLEES
A Master Comunicação e Marketing, do Paraná, é hoje a agência com contratos mais volumosos. Ela trabalhou para o Ministério da Saúde durante o governo Collor (1990-1992). O maior contrato em vigor é da Master com o Banco do Brasil. Foi assinado em março de 94 por R$ 21,7 milhões e renovado em abril de 95 por mais R$ 18 milhões. Outros contratos A agência tem ainda um contrato com o INSS (R$ 501 mil) e um com a Telepar (R$ 2 milhões). A Master tem também o maior contrato do Ministério da Saúde. Foi assinado em novembro de 94 por R$ 4,4 milhões e prorrogado no último dia do governo Itamar Franco por mais R$ 11,5 milhões. Destina-se à campanha de prevenção da Aids. A Comunicação Contemporânea, a Giovanni & Associados e a DNA Propaganda -respectivamente a segunda, terceira e quinta com maiores contratos- participaram do ``pool" de agências que fizeram a campanha presidencial de Collor em 89. A Giovanni foi responsável pela parte de rádio. A Contemporânea fez os programas de TV do PTR, partido coligado ao PRN de Collor, e prestou serviços à produção do programa do horário eleitoral gratuito. A DNA, de Belo Horizonte, era a agência que tinha a simpatia do então candidato a vice-presidente, Itamar Franco, e também prestou serviços ao programa eleitoral. A divisão do ``bolo" publicitário do governo mostra que as agências com maior participação não estão entre as dez maiores do mercado brasileiro. A Master, por exemplo, é a 24ª do ranking. A DM9, que fez a campanha de Fernando Henrique Cardoso, ocupa a 13ª posição nos contratos com o governo federal. (JRT e AG) Texto Anterior: Publicidade do governo custa R$ 382 mi Próximo Texto: Ivon Curi morre no Rio aos 67 anos Índice |
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