São Paulo, terça-feira, 27 de junho de 1995 |
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Grupo de Lula tenta diálogo com Falcão
CARLOS EDUARDO ALVES
Luiz Inácio Lula da Silva, Aloizio Mercadante e José Dirceu (os líderes do ``centro") queriam, a partir de São Paulo, fazer a aproximação com a ala do deputado estadual paulista Rui Falcão. A estratégia previa até a manutenção do diretório nas mãos de Cândido Vaccarezza, aliado de Falcão. Com a vitória de Jilmar Tatto, do ``centro", a articulação esfriou. Mercadante, o preferido de Lula para disputar a Prefeitura pelo PT em 96, disse que o setor de Falcão será ``interlocutor privilegiado" da ala vencedora. ``A ala extremista foi isolada, e o Tatto só foi eleito graças aos votos da `Hora da Verdade', que é uma força fundamental", afirmou, referindo-se à corrente de Falcão. Dirceu, provável candidato do ``centro" à presidência do Diretório Estadual de São Paulo, seguiu na mesma linha. ``Precisamos nos aproximar do grupo do Rui." A tarefa, no entanto, não será fácil. Sem a presidência paulistana, a ala de Falcão está enfraquecida e, nos bastidores, reclama da falta de empenho do ``centro" para desestimular a candidatura Tatto. Vaccareza não escondeu que há descontentamento com Dirceu e Mercadante. ``Nossa relação com eles (o centro) é basicamente com Lula, Vicentinho e outros setores", disse, referindo-se ao presidente do partido e ao presidente da Central Única dos Trabalhadores. Contrato A direção estadual do PT vai analisar hoje as denúncias de irregularidades no contrato assinado entre a Prefeitura de São José dos Campos (97 km a nordeste de São Paulo) e a Contexto Propaganda Ltda, no valor de R$ 5,9 milhões. Colaborou a Folha Vale Texto Anterior: Justiça decide hoje o caso Fiel Próximo Texto: Teen assume diretório Índice |
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