São Paulo, terça-feira, 27 de junho de 1995 |
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Barcelona vai à luta AGUSTI FANCELLI AGUSTI FANCELLI; TOMAS DELCLOS
Ele decidiu tirar a cidade da prostração. Renovou a fachada marítima -até então negligenciada- e implantou um novo sistema de vias rápidas circulares. Além disso, fez de Barcelona um ponto de encontro entre o Mediterrâneo, a Europa e a América Latina. Os Jogos Olímpicos, em 1992, foram o ponto culminante. A seguir, os principais trechos da entrevista ao World Media: * World Media - Uma de suas prioridades era que Barcelona integrasse ``a rede das cidades européias". Por quê? Pasqual Maragall - Na Europa, quem almeja ser eficaz, ter influência no futuro, precisa apoiar-se numa rede de cidades. Cidades de diferentes tamanhos podem facilmente travar relações estáveis de complementaridade. World Media - Os moradores de Barcelona estão orgulhosos. É um sentimento novo? Maragall - Começou em 1991, com a nova cidade olímpica. Os moradores de Barcelona começaram a descobri-la, do mesmo modo que toda a região catalã, que sempre combateu a cidade grande. O apoio dos provincianos foi fundamental. Embelezar uma cidade tão povoada como a nossa exige um grande sacrifício: esvaziar o centro de seus moradores. World Media - Quais são as outras apostas para Barcelona? Maragall - Turismo e cultura. Quando cheguei à prefeitura, as obras de arte se estragavam nos museus. Barcelona tinha se tornado uma cidade de fantasmas. Tradução de Bertha Halpern Gurovitz. Texto Anterior: Jerusalém não negocia Próximo Texto: A SAGA DA CIDADE Índice |
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