São Paulo, terça-feira, 27 de junho de 1995 |
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Filho de empresário é libertado no Rio
SILVIA NORONHA
``Aquele que paga resgate é conivente (com o crime)", afirmou Albano Reis. ``Sei o risco que corri, mas se as famílias de pessoas sequestradas antes tivessem se recusado a pagar resgate, a indústria do sequestro teria falido", disse. O diretor da DAS (Divisão Anti-Sequestro), delegado Hélio Luz, afirmou que a postura assumida pelo deputado não deve servir como exemplo. ``Cada caso é um caso", disse. Albano Reis montou um esquema paralelo de investigações, formado por policiais ``amigos" que atuaram no caso desde o início do sequestro do filho, em Copacabana (zona sul do Rio). O garoto foi deixado pelos sequestradores em Jacarepaguá (zona oeste). Ele afirma ter sido bem tratado. John disse ter recebido dos sequestradores R$ 20 para tomar um táxi para casa. Logo após a libertação, os sequestradores telefonaram para a DRE (Divisão de Repressão a Entorpecentes) e avisaram o local onde o menino havia sido deixado. Pressão O diretor da DRE, delegado Reginaldo Guilherme, disse que John foi libertado devido a pressões dos policiais de sua divisão, junto a Cosme Roberto dos Santos, o Macumba. Macumba, preso no sábado, é acusado de ser traficante do morro da Mineira. O delegado disse ter certeza de que parte do grupo de sequestradores era dessa favela. Atualmente, três pessoas estão em poder de sequestradores no Rio. Ontem, o comerciante Ademir Pereira foi libertado, depois de dois dias em poder de sequestradores em um cativeiro. Texto Anterior: Agentes fazem passeata em SP Próximo Texto: Policial é acusado de atropelar 4 e matar 1 Índice |
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