São Paulo, quinta-feira, 29 de junho de 1995
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Dirigente é centralizador

DA REPORTAGEM LOCAL

Carlos Arthur Nuzman, novo presidente do COB, tem fama de ser personalista e centralizador de decisões.
Ex-nadador, ex-jogador de vôlei (esteve na seleção brasileira de 62 a 68) e advogado, Nuzman sabe exercer os segredos da profissão.
Exigiu e conseguiu, por exemplo, que os cinco campeões olímpicos deixassem a Itália e voltassem ao Brasil.
São poucas as suas derrotas. Uma delas aconteceu em 1979, quando concorreu à presidência do COB e perdeu para o major Padilha.
Não desistiu com facilidade do sonho de comandar o organismo máximo do esporte brasileiro, transformando a presidência da Confederação Brasileira de Vôlei em cartão de visita.
Sem recursos próprios (o COB recebe a renda de loterias esportivas anuais, cerca de US$ 100 mil), Nuzman deve propor que a entidade, a exemplo do Comitê Olímpico Internacional, consiga seus patrocinadores.

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