São Paulo, sexta-feira, 30 de junho de 1995 |
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Hélio Luz assume chefia da Polícia Civil do Rio sob ameaça de greve
SERGIO TORRES
A Coligação dos Policiais Civis ameaça convocar os 7.000 agentes à greve caso o governo estadual vete o aumento salarial de 54% reivindicado pela entidade. O aumento consta da lei de vencimentos do policial civil enviada à Secretaria de Administração do Estado pelo governador Marcello Alencar (PSDB). No dia 12 de julho, o Crase (Conselho de Recursos Administrativos dos Servidores Estaduais) da secretaria se reúne para analisar a constitucionalidade da lei. Se a lei for vetada, o presidente da coligação, inspetor Carlos Eustáquio Pacheco, 47, disse que convocará assembléia para votar a proposta de greve. O Sindicato dos Policiais Civis está convocando a categoria para, no dia 12, ir ao Crase a fim de pressionar o secretário Augusto Werneck a aprovar a lei. Além de irritados com a falta do aumento prometido pelo governador em janeiro, os policiais se sentem desprestigiados com a escolha de Luz para comandá-los. ``Ele é honesto, mas não basta. Experiência conta muito. Ele é muito pessimista. Costuma passar a imagem de que a polícia é desonesta, não tem jeito. Temos que ser otimistas e lutar para reverter a criminalidade", afirmou Pacheco. Luz, 48, toma posse de manhã na Polícia Civil. Por ordem do secretário estadual de Segurança Pública, Nilton Cerqueira, ele tem evitado os jornalistas. Texto Anterior: Jobim quer reduzir Justiça Militar Próximo Texto: Assaltantes roubam viatura policial no Rio Índice |
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