São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995 |
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Minas extingue 2ª Câmara
PAULO PEIXOTO
Apesar da medida, o impasse persiste. Os seis vereadores responsáveis pelo conflito se recusam a comparecer à Câmara. São opositores da prefeita Maria Raimunda Costa (PFL), 54, cujo mandato eles haviam cassado em junho. O conflito na cidade, que temcerca de 47 mil habitantes, começou em 2 de janeiro, quando deveria acontecer a eleição para a Mesa Diretora da Câmara. Os opositores da prefeita não compareceram. Os outros nove vereadores realizaram a eleição e decretaram recesso de cinco dias. Durante o recesso, os opositores foram à Câmara e cassaram os mandatos dos nove colegas, sob a alegação de desonestidade e convocaram os suplentes. Os vereadores cassados, aliados da prefeita, criaram uma outra Câmara. Diante da situação, Maria Raimunda se recusou a pagar os salários dos suplentes. Por isso, a ``Câmara ilegal", segundo a prefeita, cassou o seu mandato. Por recomendação médica, Maria Raimunda disse que se afastou do cargo. Sexta-feira ela reassumiu o posto. (PP) Texto Anterior: Duas Câmaras ditam as leis no sertão Índice |
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