São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995
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Malan diz que não haverá reajuste mas admite pressão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar de reconhecer que há pressões por parte das estatais para aumentar tarifas públicas, o governo afirma que não haverá reajuste.
Foi o que afirmou o ministro da Fazenda, Pedro Malan, na sexta-feira, dia do anúncio da MP da desindexação.
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari, admitiu que vários setores estão pressionando por aumentos.
Os setores que estão com custos mais defasados são telecomunicações, combustível (álcool) e energia elétrica.
O ministro Malan disse que os reajustes serão evitados por meio de redução nos custos, diminuição dos gastos, aumento da produtividade e reprogramação dos investimentos das estatais.
Segundo o ministro, o governo não está decretando congelamento das tarifas. ``Não operamos com base no congelamento de preços."
Dallari diz que os reajustes só serão discutidos após análise das planilhas de custos.
A equipe vem negociando com as prefeituras até o momento reajustes escalonados para tarifas de ônibus, água e esgoto.

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