São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995 |
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ESCRITÓRIO DO FUTURO
LUÍS PEREZ
Com novos conceitos de racionalidade, eficiência e mobilidade, a busca da qualidade total muda o centro das atenções -sai do chão de fábrica para o escritório. ``O respeito às pessoas que trabalham em escritórios é algo novo", diz Ricardo Aronovich, 32, presidente do 2º Office Solution. O evento reuniu até ontem em São Paulo 67 expositores (57 empresas e 10 arquitetos). Eles mostraram tendência e soluções para ambientes de trabalho. Atualmente, as grandes empresas têm, em geral, uma estrutura com quatro níveis hierárquicos: diretoria, gerência, staff (profissionais qualificados que respondem à gerência) e pessoal de apoio. No escritório do futuro, os membros da equipe ficarão juntos, em um mesmo ambiente, sem divisórias altas. Algumas funções -como a de secretária e a de office boy- serão remodeladas. ``Na Nielsen, as secretárias já exercem funções de assistentes", diz Mário Esequiel, 34, diretor administrativo-financeiro da empresa, que presta serviços de marketing. Segundo ele, a informatização faz com que o próprio executivo exerça atividades mais simples. ``Vamos construir uma nova sede em Cotia (SP), que está em fase de layout. Não é barato, mas o importante é buscar juntos o ideal de custo-benefício", afirma. O custo de um escritório corresponde a 2% ou 3% do faturamento de uma empresa -independentemente de seu porte. Próximo Texto: Acabam funções de boy e secretária Índice |
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