São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995
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Acabam funções de boy e secretária

LUIS PEREZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Perda do status de ter uma sala fechada, medo de perder o emprego e forte resistência a eliminar papéis e utilizar o computador.
Esses são alguns dos sentimentos de quem resiste à instalação dos escritórios do futuro.
O medo de perder o emprego é vivenciado mais intensamente por profissionais como secretárias, office boys e até supervisores.
Eles podem ter suas funções substituídas de forma eficiente pelo computador -instrumento cada vez mais onipresente.
Um comunicado não seria mais manuscrito pelo diretor e passado à secretária que o digitaria e passaria ao boy para enviar por fax.
O mesmo aviso pode agora ser digitado em um computador pessoal e ser enviado por modem (aparelho que conecta computador à linha telefônica).
Benedito Auler, 49, diretor de suporte operacional do Banco de Boston, diz não acreditar na hipótese de extinção das funções.
``Você aproveita aquele profissional em outro tipo de serviço. Não acredito na eliminação da função de secretária", diz.
O evento apresentou ainda sistemas de automação predial. Um exemplo, criado pelo grupo SêR, é do elevador cujo controle é feito por computadores, também acoplados a um modem.
Qualquer problema, o elevador ``liga" para a assistência técnica e informa sobre o defeito.
(LPz)

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