São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995
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Válber quer ser `solução'

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

O zagueiro Válber, que estava emprestado ao Flamengo e foi devolvido ao São Paulo, começa jogando hoje, pela primeira vez, no Campeonato Paulista de 95.
O jogador deve atuar no meio-campo, ajudando na marcação e tendo liberdade para atacar.
(JCA)

Folha - Durante a semana você chegou a treinar como lateral. Depois, passou para o meio, fazendo a cobertura dos zagueiros. Qual será sua função contra o Palmeiras?
Válber - A lateral, para mim, não é a posição ideal. Prefiro jogar na zaga ou no meio. Em Ribeirão Preto, devo ajudar os zagueiros na marcação, mas também terei liberdade para atacar. Serei o elemento surpresa no ataque.
Folha - Como foi sair do Flamengo antes da decisão no Rio de Janeiro?
Válber - Foi chato. Não sou nenhum salvador da pátria, mas o grupo sentiu minha ausência.
Já que não disputei a final no Rio, espero ter sorte no Paulista.
Folha - E seu relacionamento com o técnico Telê Santana?
Válber - Houve problemas no passado, mas reconheço que mereci as punições. Voltei para o São Paulo para ser uma solução, não um problema.
Folha - Qual é a sensação de começar jogando contra o Palmeiras?
Válber - É emocionante. Mas é o que digo: temos que ter tranquilidade, disputar todos os lances. Em um clássico, qualquer lance pode ser decisivo.
Contra o Palmeiras, vou tentar ser a cara do São Paulo. Um time com garra, raça, força de vontade.

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