São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995
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Consumidores na fila esperam mais informações

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A falta de informações sobre as novas versões do Mille deixa as pessoas que estão na fila do Mille On Line com receio de pedir os carros com injeção.
A jornalista Cristiane Correa, 24, que tem um Escort L 92 e fez inscrição no sistema em abril (com previsão para receber o carro em agosto), acha que cerca de 10% a mais no preço sobre o valor do ELX é muito pela mudança de um componente e de alguns detalhes de acabamento.
Ela diz que ainda vai pensar. ``Se realmente melhorar o desempenho, eu pago a diferença", afirma Cristiane.
A engenheira civil Valéria Lopes Cariani Materna, 32, que deve receber seu ELX nas próximas semanas, diz que não se interessa pela troca por não ter dinheiro.
``Não me programei nem para o aumento do IPI", diz Valéria.
Ela afirma que optou pelo sistema On Line porque era a única forma de comprar um carro ``popular" sem ágio.
Além disso, ela experimentou o Escort Hobby e achou o carro pesado. A engenheira não queria comprar mais um carro VW (ela já tinha um Gol) porque o custo do seguro é muito alto. Seu marido não gosta do desenho do Corsa.
Ela explica que não está entusiasmada com as mudanças no Mille porque os primeiros carros com novas características costumam dar problemas.
``Se eu tivesse o dinheiro, iria pesquisar muito para saber se é vantagem ou não."
Já o microempresário José Wagner Rossetti, 45, afirma que se interessa pelo novo modelo.
Rosetti acredita que o Mille com injeção passa a se enquadrar entre os carros modernos e deverá ter maior valorização na revenda.
Ele considera justa a diferença de preço, mas quer comparar a nova versão com a antiga, além de pedir mais informações à Fiat.
``Preciso saber se o carro é mais econômico, se tem boa performance e durabilidade."

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