São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995 |
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Sistema melhora desempenho e consumo
DA REDAÇÃO Com a injeção eletrônica, o Mille ganha nova arma para lutar com seus adversários da faixa de R$ 10 mil.Corsa Wind e Gol Plus saem de fábrica também com injeção, sistema que permite fazer o motor funcionar melhor do que se tivesse carburador. A central eletrônica da injeção (controlada por um chip, mesmo dispositivo que comanda os computadores) recebe dados sobre o motor captados por sensores que medem, por exemplo, sua temperatura de funcionamento. Analisados esses dados, a central regula automaticamente a quantidade de combustível enviada ao motor e a proporção de ar que vai ser misturado a ele para otimizar a combustão. Corrigindo instantaneamente a mistura, a injeção eletrônica permite que o motor trabalhe mais perto de seu rendimento máximo do que seria possível com uso de carburador. Com isso, há economia de combustível, ganho de potência e queda na emissão de poluentes. Motores com injeção eletrônica tendem a ter funcionamento mais suave, sem falhas durante acelerações, e enfrentam melhor o frio. Ainda não entraram no ``clube da injeção" o Fusca, o Escort Hobby (dá lugar no ano que vem ao Fiesta brasileiro, também de 1.000 cc, mas com injeção) e a versão antiga do Gol 1.000. Campeão absoluto de vendas entre os ``populares", o Mille começa a sentir os efeitos da crise no mercado de carros. Segundo a Fiat, o número de inscrições no sistema Mille On Line, para encomendar o carro à fábrica, caiu 10% em junho. Também o aumento de produção do Corsa ajudou a derrubar as vendas do carro da Fiat. Texto Anterior: Linha 96 do Mille ganha injeção eletrônica Próximo Texto: Consumidores na fila esperam mais informações Índice |
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