São Paulo, segunda-feira, 3 de julho de 1995 |
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Temporal deixa a seleção `ilhada' e sem treinamento
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
A equipe ontem fez apenas exercícios, jogou vôlei e participou de brincadeiras em dois ginásios (cobertos) da cidade. No sábado, treinou passes e chutes a gol no campo ao ar livre da Batalhão de Cavalaria do Exército uruguaio, em Rivera. O técnico Mario Jorge Zagallo planejava fazer treinos táticos (ataque contra defesa) e coletivos (titulares contra reservas). No sábado, o treinador visitou dois estádios em Livramento: o do clube 14 de Julho e o do Grêmio Santanense. Reprovou os dois, que estavam esburacados e com lama. O campo do 14 de Julho foi escolhido em janeiro pela Confederação Brasileira de Futebol para abrigar os treinos da seleção. A comissão técnica tentou ontem tirar a seleção de Livramento, levando-a para treinar, até quinta-feira, em Porto Alegre, a 500 km de distância. Como só conseguiria avião hoje à tarde e o aeroporto de Rivera oferecia dificuldade para pouso e decolagem, a idéia foi abandonada -pelo menos até hoje. Se a chuva continuar, o treino de hoje de manhã será suspenso. Se ela persistir, a equipe fará exercícios físicos num campo ``soçaite" (menor do que o oficial) de grama do Banco do Brasil. ``Estamos ilhados aqui", disse Zagallo ontem de manhã. Ele ainda visitou outro campo, que estava coberto de água. O preparador físico Luiz Carlos Prima defende que a seleção treine em grama, mesmo sob chuva. O Brasil estréia sexta-feira na 37ª edição da Copa América, contra o Equador. A partida será no estádio Atílio Paiva, em Rivera. Duas horas antes, Peru e Colômbia vão se enfrentar. O gramado deve ser afetado, prejudicando o jogo seguinte. Meteorologistas uruguaios prevêem chuva até amanhã. Texto Anterior: Negrão não joga finais da Liga Mundial Próximo Texto: Equador desaloja Brasil do campo Índice |
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