São Paulo, segunda-feira, 3 de julho de 1995 |
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Equador desaloja Brasil do campo
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
O Brasil treinou de manhã nesse local. Como os equatorianos haviam reservado com mais antecedência as instalações do Exército, à tarde os brasileiros tiveram de se deslocar para outro local. Foram para o ginásio do Banco do Brasil, em Livramento. Apesar da deterioração provocada pelas chuvas, o gramado do Batalhão de Cavalaria é o melhor disponível na região de Rivera. Está reservado para o Equador. O técnico Mario Jorge Zagallo ficou decepcionado quando soube que a seleção teria de deixar o ginásio do Exército. ``Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come", disse, lacônico, ao ser comunicado que a seleção treinaria no terceiro lugar diferente em dois dias. Zagallo disse ter acordado ontem às 4h20 da manhã. ``Olhei pela janela e vi estrelas. Coloquei até o meu boné de lado, porque achei que teríamos sol", disse. Quando se levantou, Zagalo viu que o treino não poderia ser em local aberto. Américo Faria, supervisor da seleção, tentou amenizar: ``Está só orvalhando". Zagallo não concordou. Chovia torrencialmente. Público Por onde passa, a seleção atrai centenas de fãs em Rivera e Santana do Livramento. Em frente ao hotel, o público permanente varia entre 50 e 500 pessoas, dependendo do horário, do frio e da chuva. Anteontem, um criança de 11 anos teve um pé esmagado por um automóvel que passava em frente ao hotel da seleção. (FR e MM) Texto Anterior: Temporal deixa a seleção `ilhada' e sem treinamento Próximo Texto: Dunga vira guru dos colegas Índice |
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