São Paulo, segunda-feira, 3 de julho de 1995 |
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Barrichello chega em 6º e reclama de punição
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
O piloto da Jordan foi obrigado a fazer uma corrida de recuperação, já que foi punido no início por queimar a largada. ``Depois de engatar a primeira marcha, você sempre alivia a embreagem para saber em que altura ela está e não correr o risco de deixar o carro morrer na largada. Como, por exemplo, se faz nas ruas, em uma subida. O carro sempre se move alguns milímetros. Isso não é queimar a largada. Só parti com o sinal verde", justificou. Depois de largar em quinto e superar dois adversários, completou a primeira volta em terceiro. Mas teve que fazer a parada obrigatória nos boxes, cumprida no 11º giro, e voltou à pista em nono. Ultrapassou Mika Hakkinen, da McLaren, e o companheiro Eddie Irvine. Contou ainda com a falha da Ferrari na primeira parada de Gerhard Berger -a mangueira de reabastecimento teve um problema e o austríaco ficou mais de 50 segundos nos boxes. ``Tentei chegar no Alesi (Jean Alesi, da Ferrari, o quinto). Mas meus freios ficaram ruins. Perto do final, achei melhor garantir meu ponto", disse o piloto, que acabou não usando o novo motor Peugeot. ``Os técnicos constataram que o motor estava perdendo pressão no sistema pneumático do comando de válvulas e acharam melhor eu correr com o antigo", contou. Já o de Irvine tinha o mesmo problema, em menor escala, e a equipe preferiu arriscar. O irlandês foi obrigado, a cada parada, a receber uma carga de ar comprimido no sistema para recuperá-lo. ``Estou feliz com meu desempenho e o carro está bom." (JHM) Texto Anterior: Hill acredita em reação Próximo Texto: PIT STOP Índice |
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