São Paulo, segunda-feira, 3 de julho de 1995 |
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`Hoje se dá atenção à obra'
DANIEL PIZA
Sorte dela. Hoje os pintores-estrelas dos anos 80 precisam gravar discos de música country (como Schnabel) ou fazer filmes comerciais (como Robert Longo) para aparecer na mídia. Pintura voltou a ser marginal, como dizem Senise e Rosa. Jac, porém, não se considera uma artista-estrela. ``Acho que meu trabalho aparece bem mais do que eu", diz. ``É bem melhor assim, sem dúvida." Ela se lembra dos anos 80 como ``uma geração de festa", mas acha que a badalação ``é normal na contemporaneidade" e ``em si é vazia, não define o bom ou o mau artista". ``Hoje também há badalação. De outra forma, mas há. Faz parte", diz. Jac não se considera da Geração 80, porque fazia um trabalho diferente do de seus amigos: não pintava. Por isso, em sua opinião, sua obra ganhou forma e repercussão nos anos 90. Ela também diz que ainda não viu ``grandes resultados" da arte dos anos 80. ``O mercado oscila, a qualidade vai e vem. Poucos ficaram mesmo." A quantidade de arte produzida nos anos 80 também não impressiona Jac. ``Isso é assim mesmo. A quantidade não influi na qualidade." (DP) Texto Anterior: Mercado e promoção mudaram panorama Próximo Texto: `O que eles faziam em um ano, eu fazia em sete' Índice |
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