São Paulo, sexta-feira, 7 de julho de 1995 |
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Maturana é chefe absolutista
MARCELO DAMATO
Maturana define até questões teoricamente fora de seu alcance, como o horário das refeições. Ele também decide os momentos de folgas dos jogadores. Seu poder faz o chefe da delegação ter funções quase decorativas. Francisco Maturana até trouxe seu irmão, César, oito anos mais novo que ele, para acompanhar a participação do Equador. ``Ele não faz parte da comissão técnica", diz o psicólogo Omar Lorenzo. ``É convidado." ``O que ele faz aqui? Nada. Ajuda os outros", completa Jairo Bermúdez, o roupeiro da seleção. O poder de Maturana na comissão técnica é muito maior, por exemplo, do que o de Zagallo. ``Ele pode convocar quem quiser. Não nos metemos", diz Ernesto Borja, chefe da delegação e diretor da Federação Equatoriana. Zagallo só pôde, por exemplo, chamar um jogador de cada clube paulista, devido a acordo com a CBF, já que o torneio regional está na fase final. (MD) Texto Anterior: Equador adota estilo 'franco-atirador' Próximo Texto: Aguinaga é o líder do time Índice |
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