São Paulo, sábado, 8 de julho de 1995 |
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Estados Unidos têm menos desempregados
DANIELA FALCÃO
Ao todo, 215 mil novos empregos foram gerados no mês passado. Foi o maior crescimento na oferta de trabalho desde fevereiro. Os dados divulgados mostram que a situação da economia americana não é tão preocupante como se imaginava. ``Nós já havíamos dito que a atividade econômica se recuperaria sozinha a partir do segundo semestre. A queda no desemprego provou que estávamos certos", disse o secretário do tesouro norte-americano, Robert Rubin. Os setores que criaram mais empregos foram o de serviços (114 mil) e construção civil (42 mil). As férias de verão foram responsáveis por quase 50% do aumento da oferta na área de serviços. Já no setor de construção, o que mais contribuiu para a criação de novos empregos foi o fim do inverno. Áreas como saúde, educação e engenharia também tiveram crescimento da oferta. Nas indústrias, entretanto, houve redução de 40 mil vagas em junho. Desde março, o desemprego no setor atingiu 114 mil pessoas. Na semana passada, vários analistas demonstraram preocupação com a possibilidade de que o país estivesse perto de uma nova recessão (queda do crescimento por nove meses consecutivos). O PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no primeiro trimestre de 95 foi o pior dos últimos 18 meses, com crescimento de 2,7%. Para o segundo trimestre, a expectativa é de crescimento zero. Anteontem, o Fed (banco central dos EUA) baixou a taxa de juros de 6% para 5,75% para tentar dar novo ritmo à economia. Texto Anterior: Cavallo admite aumento do desemprego Próximo Texto: Volks anuncia nova fábrica na segunda Índice |
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