São Paulo, domingo, 9 de julho de 1995 |
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Três minutos de vaia No dia da votação da emenda que quebrava o monopólio da Petrobrás, houve reunião em Brasília da Ação Parlamentar pela Soberania Nacional. Lá estavam, entre outros, Lula e Brizola. Seguiam-se discursos contra as reformas e, principalmente, contra Fernando Henrique. Até que um tucano, o deputado Domingos Leonelli, assumiu o microfone. Leonelli disse que apoiava a manutenção do monopólio, mas que também defendia ``a integridade moral e política" de FHC. As palavras do tucano foram recebidas com uma sonora vaia da platéia. Leonelli esperou que os manifestantes se acalmassem e concluiu seu discurso. Mais tarde, disse a amigos: - Viver três minutos de aplausos é bom e fácil. O difícil é passar por três minutos de vaia. São intermináveis... Há dias, quando FHC chamou a esquerda de burra, um deputado do PT que estava no ato do petróleo ligou para Leonelli e brincou: - Pois é, o que você fez naquele dia parecia coragem, mas, pelo jeito, foi burrice mesmo. Texto Anterior: Agora ou nunca; Filtro; Na bica; Leão simples; Passo a passo; Faroeste; Vizinhos; Campanha no ar; Bolsa de apostas; Padrinho forte; Isolamento do poder; Hipótese; Exercício matemático; Mesa tucana; Troca de endereço; Como um elefante; Desânimo Próximo Texto: A diarréia normativa Índice |
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