São Paulo, domingo, 9 de julho de 1995
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Folha rompe com firma de encadernação

Jornal começa a enviar nesta semana 45 mil dicionários

DA REPORTAGEM LOCAL

A Folha dispensou os serviços do GCI (Grupo de Comunicação Integrada), empresa que havia sido contratada para cuidar de toda a operação relacionada à encadernação de fascículos.
A partir deste mês, a própria Folha cuidará da encadernação dos fascículos enviados que ainda não foram devolvidos ao leitor.
O recebimento de novos pedidos de encadernação está temporariamente suspenso. Centenas de bancas da Grande São Paulo prestam serviço de encadernação (veja quadro abaixo).
O GCI, que atua no setor de promoções, foi dispensado por mau gerenciamento administrativo, operacional e financeiro.
Contratado em dezembro do ano passado para receber, encadernar, cobrar e devolver os fascículos em formato de livro, o GCI foi responsável pelo fato de muitos leitores ainda não terem recebido de volta o atlas ``Folha/The New York Times", o dicionário Folha/Aurélio e a coleção ``Conhecer por Dentro".
Na última semana, o GCI tentou reter cerca de 150 mil livros desmontados que os leitores haviam remetido para encadernação. Alegava divergências financeiras sobre a operação.
Entre a noite de quarta-feira e a manhã de quinta a Folha conseguiu retirar da sede do GCI cerca de 100 toneladas de fascículos, que exigiram 20 carretas para ser transportadas.
Parte dos fascículos retirados da sede do GCI estava em mau estado de conservação.
A Folha está criando uma equipe para resolver todos os problemas pendentes. Reclamações sobre encadernação podem ser feitas pelo telefone (011) 224-8200.
Já nesta semana, a Folha começa a remeter pelo correio 45 mil coleções do dicionário Folha/Aurélio e 5.000 da série ``Conhecer por Dentro".
Segundo relatórios do GCI, seriam os fascículos enviados para encadernação por intermédio dos quiosques das lojas Pão de Açúcar de São Paulo e pelo correio em outras regiões do país os que faltam ser devolvidos.
Os problemas com o GCI começaram em fevereiro último. A empresa não conseguia cumprir prazos nem atender os padrões de qualidade. Em maio, o jornal teve que intervir no processo.
A Folha está estudando várias alternativas para novas encadernações de fascículos, entre as quais empresas do exterior com experiência no processo.
O requisito número um é garantir qualidade de Primeiro Mundo às coleções do jornal.

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