São Paulo, terça-feira, 11 de julho de 1995 |
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Valdo apanhou por preferir bola ao estudo
GUSTAVO PORTO
``Levei muita surra de meu pai. Mas sempre fiz o que mais queria na vida: jogar futebol", conta o atacante. Hoje em dia, seu pai só quer ``soltar fogos de artifício" de alegria, segundo o jogador. ``Minha família mora em Nova Cruz (RN) e está muito feliz com meus gols", diz. Valdo foi contratado pelo Mogi Mirim no final do primeiro turno da Série A-2, por R$ 80 mil, junto ao ABC de Natal (RN). Outro que poderia não estar jogando futebol é o meia defensivo Wellington, que chegou a seguir a carreira de desenhista arquitetônico em Maceió (AL). Wellington conta que sempre jogou futebol por diversão e chegou a fazer parte da seleção da escola técnica, antes de trabalhar como desenhista. ``Cheguei a ter um emprego em uma empresa. Mas a crise na construção civil de Alagoas me obrigou a jogar bola no 7 de Setembro", conta. Valdo disse que ainda não recebeu qualquer proposta para sair do Mogi Mirim. ``O sonho de todo o jogador é atuar em uma equipe grande", confirma. Em São Paulo, o atacante disse que sempre teve uma ``simpatia" pelo Corinthians e espera ter a oportunidade de jogar na equipe do técnico Eduardo Amorim. Ele disse que ainda está esperando um convite do Corinthians, após a ida do atacante Viola para o Valência da Espanha.``Acho que eu me entrosaria bem com o Marcelinho", afirma. (GP) Texto Anterior: Sem estrelas, Mogi aposta no `conjunto' Próximo Texto: Falta de gols preocupa técnico do Palmeiras Índice |
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