São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 1995
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Rivaldo teve ajuda da mãe

HUMBERTO SACCOMANDI
DO ENVIADO A RIBEIRÃO PRETO

O meia Rivaldo, 23, acabou ontem com um jejum de mais de três meses sem marcar gols pelo Palmeiras.
Artilheiro do time no Paulista, com nove gols, o jogador disse que esperava fazer um gol ontem, contra o São Paulo.
Tanto que ele até entrou em campo com duas camisas, para poder arremessar uma para a torcida palmeirense, a quem dedicou o gol da vitória.
Rivaldo espera um jogo difícil com o Mogi Mirim, time que o revelou para o futebol. A decisão vai lhe causar um problema familiar -afinal, ele se casou na cidade e sua mulher é de Mogi Mirim.
(HuSa)

Folha - Você esperava acabar com o jejum contra o São Paulo?
Rivaldo - Sim. Entrei com duas camisas justamente porque pressenti que iria marcar.
Folha - O que lhe deu essa segurança?
Rivaldo - Conversei com minha mãe antes da partida e ela disse que eu iria marcar hoje.
Folha - Ela deu algum conselho?
Rivaldo - Disse para eu chutar mais a gol. Felizmente eu consegui acertar um belo chute, indefensável para o Zetti.
Folha - Você espera uma final contra o Corinthians?
Rivaldo - Não importa o time, mas primeiro temos de pensar no Mogi. É um ótimo time, vai ser um adversário difícil. Mas, jogando no Parque Antarctica, temos que vencer.
Folha - É difícil enfrentar a equipe que revelou você?
Rivaldo - Gosto do time e da cidade de Mogi Mirim. Mas o tricampeonato é importante para mim e para o Palmeiras.

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