São Paulo, quarta-feira, 19 de julho de 1995 |
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50% dos carteiros param no Estado
DA REPORTAGEM LOCAL Os funcionários dos Correios e Telégrafos do Estado de São Paulo decidiram manter a greve por tempo indeterminado.A categoria iniciou a paralisação ontem e realizou assembléia na praça da Sé (região central). Uma nova assembléia está marcada para hoje às 15h. Cerca de 1.500 pessoas estavam presentes, segundo os organizadores. Segundo a ECT, 1.200. A Polícia Militar não avaliou o número de manifestantes. A regional paulista da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) diz que a greve atinge 50% dos carteiros. Os outros serviços estariam normais. Segundo a empresa, cerca de 2,5 milhões de cartas deixaram de ser entregues. Normalmente, 5 milhões de correspondências são entregues diariamente no Estado. A ECT afirma que as pessoas podem postar normalmente suas correspondências, pois elas chegarão sem problemas ao destinatário. Em São Paulo, a categoria reúne 21 mil trabalhadores. Os carteiros somam 12 mil. O salário inicial de um carteiro é R$ 227,00. A categoria reivindica o cumprimento do acordo coletivo firmado em dezembro, com o reajuste salarial de 7,98% (retroativo a janeiro) e discussão de um novo plano de cargos e salários. A ECT diz que se dispõe a pagar, mas ainda aguarda a homologação do Comitê de Coordenação das Estatais. O Sintect diz que essa homologação já foi feita. A Folha entrou em contato com a Secretaria de Coordenação e Controle das Estatais, em Brasília, mas ninguém quis se manifestar. Texto Anterior: Dersa terá que explicar preço da Carvalho Pinto Próximo Texto: TST exige 30% em agências Índice |
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