São Paulo, quarta-feira, 19 de julho de 1995
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Phytoervas vem básico demais em seu primeiro dia

ERIKA PALOMINO
COLUNISTA DA FOLHA

O primeiro dia do Phytoervas Fashion de primavera-verão se ressentiu da presença de um criador. Elevados recentemente à categoria de deuses, na Nova Era de desfiles no Brasil, os estilistas impõem carisma, paixões e ódios ao pôr suas roupas na passarela.
Não foi o que aconteceu anteontem, ao menos. Os três nomes da primeira noite (Fabiana Mortari, Yamê Reis e Special K) respondem por roupas básicas, usáveis e comerciais. Até corretas, mas incapazes de despertar reações.
Nem mesmo a equivocada entrada de Lucélia Santos para Yamê Reis acordou o público. Em geral, faltou glamour (e algum acabamento aqui e ali) às roupas que eram apenas ``bonitinhas".
É o risco de se lançar novos nomes num evento em que mídia e público esperam presenciar, ali, no desfile, a revelação divina de um Alexandre Herchcovitch ou de um Jorge Kaufmann -como já aconteceu em outros Phytoervas. De toda forma, faz parte.

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