São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995 |
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Tarifa deixa de ser instrumento
CARI RODRIGUES
A primeira sinalização foi dada na semana passada na assinatura do primeiro contrato de privatização do governo FHC. O presidente do consórcio Iven, José Luiz Alquéres, que comprou o controle acionário da Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas S/A), criticou a atual política de preços de tarifas públicas do governo. As tarifas públicas federais, segundo ele, devem refletir a estrutura de custos e manter a qualidade dos serviços, em vez de serem usadas para controlar os índices de inflação. A interferência do governo deve diminuir e os contratos com as concessionárias devem trazer quando, quanto e como as tarifas devem ser reajustadas. Tanto as regras de concessão como as formas de reajuste constam no contrato. As concessionárias vão apresentar suas reivindicações, assim como o governo poderá contestar os números. De qualquer forma, o governo não vai interferir da mesma forma como acontece hoje. Texto Anterior: Empresa estatal rende 40% para o comprador Próximo Texto: Regras fechadas Índice |
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