São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 1995
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Chillán mescla neve e água quente

ELIANE SILVA
DA ENVIADA ESPECIAL AO CHILE

A 45 minutos aéreos de Santiago, o turista desembarca em Chillán, sobe 1.600 metros e encontra o que procura no inverno chileno: neve. De brinde, banhos de águas quentes, captadas de um vulcão adormecido há dez anos.
As piscinas termais mantêm a água a 35 graus Celsius -são captadas a 96 graus e esfriadas numa temperatura ambiente de até 3 graus negativos. E o melhor é que a piscina não é coberta, permitindo ao turista mergulhar enquanto a neve cai sobre sua cabeça.
Chillán oferece na temporada de inverno -maio a novembro- 21 pistas, com opções para quem nunca esquiou e para experientes.
Ricardo Belcredi, 38 anos -21 deles passados sobre um esqui-, é chefe da equipe de 25 instrutores. Ele diz que qualquer pessoa aprende a esquiar em uma semana, após tombos inevitáveis.
Também é necessário ter o bolso preparado. As aulas saem por US$ 115, em classes coletivas com seis aulas de duas horas, ou US$ 200, seis aulas particulares de uma hora. O centro tem esquis, botas e bastões. O aluguel semanal custa US$ 135 e o diário, US$ 23.
São 35 km de pistas numa altitude de até 2.600 metros acima do nível do mar. Chillán tem ainda a pista mais longa do continente, com 11 km.

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