São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995
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Polícia Federal impede desembarque de professores portugueses no Rio

PAULO SILVA PINTO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Cinco professores portugueses foram impedidos de desembarcar na sexta-feira às 17h no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Eles tiveram que embarcar de volta para Lisboa às 19h, enquanto o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) tentava uma solução para o problema.
Os professores tinham passagens pagas pelo governo brasileiro e iriam participar em Brasília de um congresso da Compós (Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação).
Segundo a PF (Polícia Federal), os professores não entraram porque estavam sem os vistos. Portugueses podem entrar no Brasil sem visto apenas para fazer turismo.
Outros três professores que vão participar do mesmo congresso, porém, entraram sem os vistos por São Paulo na sexta-feira.
Os professores proibidos de entrar são José Augusto Mourão, Tito Manuel Pereira Cardoso e Cunha, José Augusto Bragança de Miranda, João José Pissara Nunes Esteves e Manuel José Lopes da Silva, todos da Universidade Nova Lisboa.
Em nota, a Compós diz que os professores foram "empurrados para dentro do avião". A Folha tentou ouvir ontem pela manhã o diretor da PF, Vicente Chelotti, em sua casa e por meio do telefone celular. Ele não foi localizado.

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