São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995
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Brasileiro em férias namora por mímica

PATRICIA DECIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Eles se conhecem fora de seus países e não falam a mesma língua. Mesmo assim, começam um romance apelando para mímica, dicionários e até tradutores para conseguir um beijo ou algo mais.
Esses amores ``Pocahontas" (onde há choque de cultura e língua, como no filme dos estúdios Disney) vão voltar na mala de muitos brasileiros que estão chegando de férias.
A história pode virar casamento ou resistir apenas a meia dúzia de cartas. Alguns guardam lembranças exóticas, como Luciana Ferraz de Mello, que guarda no quarto um coala (animal típico da Austrália) de pelúcia, que ganhou do namorado australiano que conheceu em Israel.
O romance Pocahontas acontece com adolescentes, como Luiza Pagliari, 13, que namorou o jamaicano Darryl no México. E também com ``quarentões", como Oswaldo Soubihe, 40, que teve pelo menos cinco namoradas estrangeiras.
A diferença de idiomas pode causar embaraços, como a de Gisele Kautenbacher, que numa sala cheia de gente falou que o namorado usava meia-calça, quando queria dizer calça.
Ou problemas como o de Flávia e o namorado polonês, que não se entendiam sobre a hora e o local do encontro.
Soubihe enfrentou situação pior. Quase foi preso no Egito por estar transando com uma grega numa área militar. Eles não sabiam ler a placa de advertência, escrita em árabe.

LEIA MAIS
Sobre namoros por mímica nas págs. 2 e 3 e um glossário para conquistas no exterior na pág. 2.

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